Agonizando
"O que, antigamente, foi fonte de júbilo e de lamento deve agora tornar-se fonte de reconhecimento".

[Jacob Burckhardt]

Agonías sofre em Brasília-DF
agonias_feitosa@hehe.com

Evandro sofre em São Paulo-SP
vates@uol.com.br






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Quarta-feira, Março 31, 2004

<Evandro> 

Fico impressionado com a leviandade com que as pessoas encaram a tradição neste país. Eu acho que deve ser uma postura principalmente dos latino-americanos e, em menor grau, dos norte-americanos, porque na Europa, por mais que um indivíduo esteja aberto a mudanças, ele sempre vai ter uma certa ligação com o seu passado, nem que seja só por causa da arquitetura que vê na rua.

Estou dizendo isso porque estava conversando com uma amiga sobre a União Européia e ela me dizia com a maior naturalidade que o direito inglês precisa mudar para se adequar ao da comunidade européia. Sabe o que significa essa supostamente necessária "adequação" do direito inglês? Significa mudar a maneira como os ingleses vêem o mundo. Significa mudar um jeito de resolver problemas que o inglês usa há séculos e que sempre deu certo, trocando-o por outro que a humanidade usa há milênios e que, na melhor das hipóteses, é bonzinho. Eu, sendo um ignorante no assunto "Direito", não me sinto no direito de dizer muito mais que isso. Mas posso dizer que já vi teóricos que execram o direito romano. E acho que não seria um absurdo lembrar que os dois países do mundo cujos sistemas jurídicos melhor funcionam são justamente a Inglaterra e os EUA.

De todo modo, só achei importante comentar essa minha perplexidade diante da naturalidade com que as pessoas encaram mudanças hiper-radicais e absurdamente abrangentes aqui no Brasil. Elas realmente não acham nada de mais em se mudar todo o sistema jurídico de um país, talvez porque não vejam as implicações e impossibilidades culturais disso, talvez porque simplesmente elas não saibam o que é uma cultura (afinal, nós temos uma, mas é bem rarefeita). Fala-se tanto em respeitar a diversidade cultural, mas, no frigir dos ovos, cada um só respeita mesmo é aquele conjuntinho de elementos estéticos e de hábitos exóticos de uma meia dúzia de minorias eleitas. O resto pode ser mudado radicalmente, mesmo que tenha levado milênios para se consolidar e para se auto-elaborar. Ninguém vê nisso nada de errado.

Se todo mundo estivesse satisfeito com essas coisas, eu não diria nada. Mas eu ainda não conheci ninguém que não reclame da velocidade e da confusão do mundo moderno. Ah, já sei, o culpado disso é o capitalismo, né?
</Evandro> <!--12:18 PM-->

<Evandro> 

Dêem uma olhada nisso e me digam se este país não está enlouquecendo. Para verem o projeto de lei, cliquem em "PL-137/2004". Se não tiverem estômago para acompanhar o projeto até o fim, sugiro pularem para a "Justificação", que está logo após o fim do texto do projeto. Lá está dito: "Como se sabe, tem sido cada vez mais rápida a evolução do conhecimento". Tão rápida que passou pelo Sr. Nazareno Fonteles e ele nem percebeu. Ela agora está longe, muito longe daqui.
</Evandro> <!--11:41 AM-->

Domingo, Março 28, 2004

<Evandro> 

Hmm. Blog da New Criterion... Isso é legal!
</Evandro> <!--5:36 PM-->

Terça-feira, Março 23, 2004

<Evandro> 

Babo de raiva toda vez que alguém me manda fazer uma coisa absurda e, ao ver meu olhar incrédulo, me pergunta: "por que não?" A nossa é a geração do "Por que não". Conhecem aquela música do Chateano Veloso? "Eu vooooou... Por que nããão... Por que nããão?" Pois é. Todas as tolices que vieram depois (e até um pouco antes) foram precedidas de um "por que não". Construir uma cidade no meio do nada e transformar em capital? "Por que nããão?" Gastar milhões do contribuinte para patrocinar filmes ruins? "Por que nããão?" Eleger um presidente ignorantão? "Por que nããão?" Cuspir pra cima e tentar pegar de novo o cuspe? "Por que nããão?"

Estou com preguiça de fazer listas. Mas essa é fácil. Sempre que vocês se lembrarem de uma tolice, a frasesinha do Chateano cabe lá. Ah, e também cabe o tal do "se permita".
</Evandro> <!--11:02 PM-->

<Evandro> 

Alexandre Alves, cadê você? Sinceramente, acho que você é a última pessoa a quem eu imaginaria que se aplicasse o ditado "mais burro que quem empresta um livro, só quem devolve".
</Evandro> <!--7:42 PM-->

Segunda-feira, Março 22, 2004

<Evandro> 

Conselho de amigo, pela milésima vez, eu acho: ler jornais em doses pra lá de homeopáticas e entupir a casa e a cabeça de livros. Ah, e não se esqueça de tomar chopp também e até freqüentar boites GLS de vez em quando. A única coisa pior que um jovenzinho descoladinho tecno-GLS é uma patricinha do Itaim. Daí o porquê da minha opção. O que não dá é pra deixar de ir. Rá! Quem vê até acha que adoro dançar. É só umas três vezes por ano, ô seu chato! Ajuda a manter a sanidade. Se bem que tem gente que (acha que) mantém a sanidade evitando programas noturnos e boemia a qualquer custo. Já tentaram me convencer de que é possível viver ouvindo apenas música clássica e jazz sem vocal, tomando suco de laranja e lendo Platão. Eu tomei vacina e estou muito bem com meu ecletismo. Só que infelizmente ainda não inventaram uma comunidade de pessoas de bom senso, dotadas de uma moral minimamente aceitável e um gosto estético menos que deplorável e que gostem de dançar até as 3 da manhã. Sinceramente, nem sei se uma comunidade dessas é viável. Então, de outsider estou satisfeito. Fico assim: se contar, numa boite, que leio Aristóteles e os Great Books, pago mico. Se contar aqui o que acabo de contar... ops!
</Evandro> <!--11:42 PM-->

Sexta-feira, Março 19, 2004

<Evandro> 

Curiosidades que ouvi por aí, em uma pequena viagem que eu fiz.

Em uma padaria de cidadezinha de praia: "Promoção: vinho s/ gelo, R$ 3,59".

Idem, mas agora um diálogo, às 10 da manhã:

- Desce um Dreher aí.

- Com mel?

- É!

- Pra clarear o dia...
</Evandro> <!--11:23 AM-->

Terça-feira, Março 09, 2004

<Evandro> 

Piada de mau gosto


Para preparar a classe média brasileira para ver o filme "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson, o Estadão já publicou neste domingo (08 de março) a visão da mídia esquerdista inglesa sobre o filme. Assim, quando o filme estrear, a visão ortodoxa (e até a semi-heterodoxa) das escrituras já estará devidamente escondida debaixo do tapete, como "não-acadêmica", segundo as palavras do jornalista do Guardian, traduzido para o português pelo jornal brasileiro: "Deixando de lado essas abordagens não-acadêmicas, como o Novo Testatmento retrata um último dia de Jesus à luz da história romana e judaica do 1º século?"

Até aí, tudo bem. Afinal, assuntos bíblicos são mesmo uma pedreira. Eu, com meus parcos conhecimentos, não posso dizer quase nada sobre o filme ser ou não fiel à Bíblia. Mas posso expor a piada que é a mídia. O entrevistado de dentro do Caderno 2 (a matéria do Guardian está na capa), é Geza Vermes, que, segundo o jornal, é o "maior especialista na vida do Cristo", professor de Oxford. Maior especialista, hmm, tudo bem, estudou por mais de 30 anos as escrituras e a história da época. Agora, vejam o que ele fala de Jesus: "Foi uma pessoa extraordinária, mas não o filho de Deus".

Como alguém que diz que Jesus não é o filho de Deus pode achar que tem autoridade para dizer que um filme sobre a paixão de Cristo é falso? Sua autoridade é, no mínimo, extremamente questionável, simplesmente pelo fato de que desafia uma tradição milenar em seu âmago.

Ele continua: "Até Zefirelli é melhor que Mel Gibson, no sentido de ter mais equilíbrio e tratar Jesus como homem de seu tempo. Jesus foi um judeu que viveu como judeu num mundo judeu. Já no primeiro século, o cristianismo perdeu o sinal do verdadeiro Jesus. O palestino carismático foi substituído pela figura do Cristo transcendental. Falo, obviamente, como historiador". Imagino que, se o Cristianismo não tivesse perdido o que o historiador chama de "o sinal do verdadeiro Jesus", ele teria se tornado uma anti-religião, um culto maluco que vaneraria um "homem de seu tempo" em um tempo diferente do desse homem.

Além disso, fico curioso. O que significa "falar como historiador"? Desconfio que os cientistas sempre dizem isso quando querem dar a sua própria ciência mais autoridade do que ela tem, numa espécie de redução epistemológica, uma lavada de mãos que livra o sujeito de ter que estudar filosofia, religião e teologia por mais umas boas décadas. A frase não passa de retórica para atribuir à história uma imagem de autoridade científica que a teologia, supostamente, não teria. Isso se confirma pela próxima passagem: "Como historiador, costumo dizer que considero Jesus, A Igreja primitiva e o Novo Testamento como parte do Judaísmo, o que vai contra a visão de teólogos, inconscientemente marcados por 2 mil anos de cristianismo".

Dois mil anos de cristianismo estão errados. Todos os teólogos e historiadores cristãos estão errados. E um sujeito que se declara contra toda essa tradição interpretativa da Bíblia é justamente o escolhido pelos jornalistas para autorizar ou desautorizar o filme! Isso para mim tem nome: piada de mau gosto.

Agora veja uma das perguntas do entrevistador: "O ponto básico de sua tetralogia sobre Jesus é que só se pode entender o Cristo como personagem histórico e, para ser mais exato, como judeu. Isso desautoriza o filme de Gibson, não?"

E ainda uma outra pergunta do entrevistador: "O movimento desencadeado por Jesus é descrito como um tipo de comunismo em seu livro 'The changing faces of Jesus'. O senhor acredita que a recusa de Gibson de encarar esse lado político o levou a desprezar um dado importante de sua personalidade?". A resposta, entre outras coisas, foi que "Gibson obscureceu o papel social do líder carismático".

Imagino que o historiador teria orgasmos se o repórter dissesse que Jesus era uma figura weberiana!

Deixe-me ver se entendi bem. A visão historicista, marxista e altamente heterodoxa do "especialista" inglês pretende desautorizar um filme sobre a paixão de Cristo. Algo como: "você está desautorizado por ser altamente ortodoxo"! Ao que Gibson poderia responder: "desautorizado por quem, cara pálida"?

O que estou querendo dizer é o seguinte. Se um jornal quer entrevistar especialistas que desafiam a visão cristã da Paixão de Cristo, tudo bem. Se um jornal quer apresentar visões heterodoxas de Jesus e descobertas científicas sobre a história de sua época, tudo bem. Mas apresentar isso tudo com as manchetes "A paixão mentirosa de Gibson" e "Jesus das telas contra o Jesus dos 'Evangelhos'" é cinismo. Paixão mentirosa para quem? Para um historiador marxista? Um historiador ultra-heterodoxo que desafia 2 mil anos de interpretação e estudos cristãos é quem tem autoridade para dizer como é o "Jesus dos Evangelhos"? Se a mídia fosse honesta, um sujeito desses deveria aparecer em um canto de página, apresentando uma "visão alternativa" do assunto, e não no centro da página e como único entrevistado sobre o assunto.

Como dizem os crentes, "só Cristo" para agüentar o tendenciosismo da mídia, que apresenta opiniões novas como se já estivessem consolidadas e fossem inquestionáveis, ao mesmo tempo em que desdenha de 2 mil anos de estudos simbólicos, históricos e tradicionais, como se fossem crendice popular e absorção inconsciente da "marca do cristianismo".

[Artigo publicado no MSM]
</Evandro> <!--10:51 AM-->

Segunda-feira, Março 08, 2004

<Evandro> 

A foto que faltou, de Olavo de Carvalho:

"Meio deitado, meio sentado, convalescente de uma hepatite que o deixou dias de cama e com uma tonalidade amarelada, fumando um cigarro atrás do outro e tomando groselha - ele adora essas bebidas de crianças - com água com gás, ele não pareceu o homem rude que se espera quando se lê seus artigos".

Haha!
</Evandro> <!--11:25 PM-->

<Evandro> 

Leila Diniz, segundo me contam uns equivocados amigos, foi revolucionária porque desfilou grávida de biquini e disse palavrões a torto e a direito.

Grande coisa. Revolucionário é trocar a fralda nojenta de um bebê mijão e cagão. Ela também deve ter feito isso. Só que isso nossas mães também fizeram, cara pálida!
</Evandro> <!--11:24 PM-->

Sábado, Março 06, 2004

<Evandro> 

A entrevista do professor Olavo de Carvalho na Top Magazine (n. 62, deste mês) está ótima. Chama-se "Monólogo de um homem só". Vale ir à banca e comprar (apenas R$ 6,50). Vejam um trecho:

"Nós entramos na história intelectual do mundo na época da Revolução Francesa. E só conseguimos absorver, em partes, o que aconteceu depois disso. O Brasil não consegue captar. Ficou por um lado a ilusão de se europeizar e, por outro lado, a ilusão de romper com a Europa e se brasilianizar. Nenhuma das coisas é possível. Fica essa coisa do internacionalista e do nacionalista, que é um problema que cronicamente volta ao debate e que só mostra a incompreensão da situação. O que tem de ser absorvido não é a Europa, mas a humanidade. E isso ninguém pensou, eles [os intelectuais] só pensam em imitar, chegar ao padrão europeu. E para que serve o padrão europeu de agora? O padrão europeu de agora resulta da história e da evolução deles ao longo de milênios. O que se pode fazer é pegar aquilo que foi criado de importante nos vários setores do conhecimento e que não tem dono. Você começa um país fazendo três coisas: traduzindo a Bíblia, Platão e Aristóteles. Isso não foi feito aqui até hoje. Aqui, ao invés de eles tentarem absorver este legado milenar, eles tentaram absorver o que estava acontecendo naquele momento na Europa. Aquele momento passou. Então tudo que nós absorvemos não serviu para nada. Todo o nosso esforço cultural foi mal dirigido desde o início."

Além de trechos como este, ainda dá pra rir um pouco com o layout modernoso!
</Evandro> <!--6:29 PM-->

Quarta-feira, Março 03, 2004

<Evandro> 

O país mais inteligente do mundo


Sempre que surge uma polêmica nos EUA, ela chega aqui como certeza, consenso. Veja o caso do casamento gay. A coisa está dando o maior bafafá nos EUA. Partidários contra e a favor brigam pelo país afora, tanto que o próprio Presidente da República resolveu tomar partido (no caso, contra). A sociedade americana está discutindo intensamente e ainda vai continuar discutindo por muito tempo, como faz com tudo o mais. Há os que são contra, os favoráveis e, como sempre, os cínicos que adotam a famosa posição "vai acontecer de qualquer forma, não adianta querer se opor" (no caso, o New York Times).

E aqui? Aqui, as pessoas com quem converso têm todas muita certeza. Elas nem mesmo entram no assunto, de tão óbvio que acham o fato de que o casamento gay tem mesmo de ser legalizado. A postura é: "só podia mesmo ser o Bush para querer uma emenda constitucional proibindo". O raciocínio político do brasileiro não tem muitos elementos. Ele é pobre mesmo. Então, qualquer questão política que chega aqui se transforma em uma questão de "inclusão" e de "por que não?" No caso do casamento gay, ele é esvaziado de todos os seus aspectos complexos e transformado mais ou menos no seguinte: "todo mundo tem direito a casar" e "casamento gay? Por que não?" Viu como é simples? Milênios de ética, religião e tradição? O brasileiro nem sabe o que é isso. Acha que o mundo civilizado chegou pronto até ele como mágica e vai se manter para sempre, mesmo que ninguém se preocupe em preservar.

Mas nem preciso entrar em toda essa discussão. Se as pessoas aqui tivessem um mínimo de bom senso, achariam ao menos estranho que 250 milhões de americanos, que moram em um dos países mais desenvolvidos do mundo, discutam ferrenhamente um assunto, mesmo sendo a resposta tão óbvia. Devemos ser o país mais inteligente do mundo, já que não temos dúvidas de nada. Sabemos exatamente tudo o que é melhor para nós. Apenas tivemos essa triste sorte de termos sido invadidos, certo dia, pela Zelite, um monstrinho de pernas tortas como as do Garrincha, anéis dourados nos dedos, como os de uma socialite, e madeixas louras como as da Xuxa. Hoje somos assim: um país onde absolutamente todo mundo sabe tudo, só não "vamos para frente" porque "tem gente" (a Zelite! A corrupção!) que não deixa a gente mudar "tudo isso que está aí". Essa é a única explicação que consigo imaginar, na cabeça de um brasileiro, para a superioridade política, econômica e cultural dos EUA.

Mas por que estou dizendo isso? Afinal, para um brasileiro típico, os EUA não são superiores nem na politica, nem na economia e nem na cultura. Na primeira, eles têm apenas um texano louco brincando de proibições absurdas, na segunda são uns gananciosos selvagens e na terceira, bem, se eles têm centenas de ótimas universidades, nós temos tambores afro e a USP!

E os 250 milhões de habitantes, pessoas como nós, que trabalham e levam seus filhos à escola? Se nossa opinião tupiniquim é tão importante, por que a deles não seria?

Para o brasileiro, faz de conta que eles não existem. Afinal, só quem aparece nos jornais é o Bush, como se fosse o imperador do nada. A imagem mais próxima que temos do que seja um cidadão americano é a de um vendedor de seguros decadente, um playboyzinho de High School ou um mauricinho executivo de Wall Street, todos estereótipos cinematográficos bestas. Os EUA, na cabeça de um brasileiro, são uma cosmogonia. "No quinto dia, Bush criou a hipótese do casamento gay. No sexto dia proibiu. No sétimo descansou".

[Texto publicado no Mídia Sem Máscara]
</Evandro> <!--4:12 PM-->

Segunda-feira, Março 01, 2004

<Evandro> 

Um casal no carnaval carioca?







Carnaval? Se pulamos? Não. Bem que tentaram. Um dia pedimos que um amigo nosso indicasse um barzinho onde pudéssemos beliscar algo no almoço, na beira da praia. Bem, no Rio não há muitos bares na beira da praia. E esse cara é meio maluco. Finge que conhece o Rio, tira a maior onda, mas não manja nada. Então ele jogou a gente no coração de Ipanema em dia de bloco. Mas a Sue tirou a gente de lá. Isso foi o mais próximo que chegamos do carnaval.

O Rio é muito bonito e agradável. Principalmente o Leblon. Adorei. Se não fosse a violência, nem pensaria duas vezes: iria morar lá. Com ar-condicionado, é claro! Na primeira noite foi bem engraçado. Eu achei que a geladeira do apartamento estivesse fazendo MUITO barulho. Mas depois lembrei que não havia geladeira. O barulho vinha do prédio ao lado. Dezenas de aparelhos de ar-condicionado ligados. O prédio ao lado era uma geladeira gigante!
</Evandro> <!--3:18 PM-->

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